terça-feira, 15 de novembro de 2016

O que aconteceu em 2015?

Desde de março de 2015 muitas coisas aconteceram. 

Lívia estava com um ano e meio e colocamos ela em uma escolinha no turno da tarde. Ela se adaptou super bem e rápido.

Bem nessa época tb surgiu a possibilidade de abrir um negócio com uma amiga e uma amiga da amiga. Apostei minhas fichas e entrei nessa de cabeça. 

A proposta de um espaço que acolhesse mães que precisavam trabalhar e podiam fazer isso de um espaço coletivo e onde suas crianças tb fossem bem cuidadas me encantou. Aliado a isso, o local iria ter mães prestando servicos - de mães para mães. Era uma rede, algo novo mas que confiávamos demais. 

Em dois meses - maio/15 - estávamos locando um espaço e em mais um mês (junho) abrimos esse local. Nesse meio tempo Lívia se desenvolvia super bem e eu usava esse tempo em que ela estava na escolinha pra tocar nosso negócio. 

Nossa "Casa Ma-trios-ka" foi puro amor. Por quatro meses. Não foi possível manter por mais tempo devido a diversos fatores. Mas a rede que criamos, ah essa foi incrível. Movimentamos tantas energias, tantas propostas lindas. Foi intenso. Foi transformador. Foi. Fechamos em outubro, com a ideia de procurar um novo espaço, de nos reinventarmos. 

Nesse meio tempo, Lili fez dois aninhos, em agosto; semanas antes começamos o desmame noturno pq eu já não conseguia mais dar conta desse acorda acorda na madrugada. 

Gui estava se formando bem nesse momento, então foi peça chave nesse processo, pois assumiu as noites com a Lili e começamos assim tb a trocar a cama compartilhada pelo colchão no seu quarto pra dormir à noite. Começamos com colchão no chão apostando na proposta mosntessori.

Sem noites mal dormidas e com esposo sem a responsabilidade da faculdade noturna, a certeza de que era a hora do bb2 vir se apoderou de nós. 

Até porque, além da melhora das noites, Lívia entrou num momento muito gostoso, independente, falante, parceira, menos chorona. Comecei a sentir q quanto mais adiasse menos coragem teria de "começar tudo de novo".

Aliado a tudo isso, sempre soube que queria ter dois bebês biológicos. E queria que a diferença de idade fosse pequena. Imaginava que quando o primeiro tivesse um ano já encomendaria o segundo. Rá! Doce ilusão. Não era possível, Lili era super dependente ainda, um bebezinho praticamente e ainda cheia de apego, não tinha como. 

Mas então, em julho mesmo resolvemos liberar a fábrica. E mais uma vez engravidei rapidamente, em final de agosto - coincidindo com as datas de formatura do Gui e aniver da Lili. Mais um bebê a caminho.

Em setembro precisei de uma fonte de renda formal, e consegui um emprego de meio turno, o que foi perfeito pra fechar com meus horários e da Lívia. 

Então em outubro, fechamos a Casa e não tive mais pique pra pensar em um novo local nem uma nova estratégia para reabrir.

Eu tinha sono, fome e cansaço infinitos por conta dos hormônios da gravidez. Minha sócia não podia ficar mais sem uma fonte formal de renda, então os planos foram adiados sem previsão de retomada.

Em novembro já estava cansada de algumas atitudes da escolinha da Lívia. Se ainda estivéssemos com nossa Matrioska, Lili iria pra lá comigo. Mas sem esse local, tivemos que colocar em outra escolinha. Por sorte, uma consultoria especializada em educação que nos dava todo respaldo na Casa, me indicou uma boa escolinha. Bem longe de nossa casa é verdade, mas totalmente de acordo com nossas necessidades e da Lívia. 

Trocamos imediatamente ela, logo após o halloween. Acaba de fazer um ano que ela lá está e ainda adoramos as escola. 

Dezembro chegou e com ele o fim do primeiro trimestre e então pude espalhar a novidade da gestação. Coisa boa poder dividir essa alegria com quem gostamos. As pessoas ficavam muito felizes pq sabiam desse nosso desejo de dois filhos. 

Lívia tb ficou a par, e mesmo sem entender muito bem passou a curtir a ideia de um mano ou mana. 

Mas, nem tudo foram flores e a dor da amamentação da Lívia - que já estava restrita a três horários (ao acordar, ao chegar da escola e pra dormir) - foi intensa demais por causa dos hormônios da gestação. Eu quase chorava ao amamentar. Como estava muito ruim pra mim, e eu entendo que a amamentação prolongada só faz sentido se é prazeroso pra ambas a partes, resolvi proceder o desmame da Lívia. 

Não sei se foi muito gentil, mas foi como consegui fazer. Calhou de viajarmos pra praia e nos três dias que lá ficamos ela acabou dormindo todas as vezes sem mamar pq ficava muito cansada da praia e do calor. E a mamada da manhã foi fácil de trocar por um café na mesa com todos. Quando retornamos pra casa ela quis mamar, mas aí eu disse que não tinha mais leitinho, q agora só iria ter mais adiante pra quando o bebe nascesse.

Ela chorou umas três noites, onde o Gui teve que se virar pra fazê-la dormir. Mas logo acostumou com uma mamadeira pra dormir e água ao longo da noite quando acordava. 

Encerramos 2015 com uma criança de 2 anos e três meses na escola, bastante independente, falante em casa, observadora, dormido em sua cama e desmamada. 

Mas ainda um bebê!

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